Resumo de uma passagem sem grandes calafrios na Ilha do Como!!!!!!!!
Mês de Fevereiro de 1964,o dia não o tenho memorizado,.Já lá vão tantos anos que a caixa dos pirolitos,não consegue jogar para fora todas as etiquetas gravadas nesse tempo´.
Estava-mos em Caiar entrincheirados nos abrigos subterrenios em grupos de três, num descampado, lugar esse que eram terrenos de cultivação de arroz,junto á orla da mata .
Era normal as costureirinhas do (IN.)cantarem as suas canções constantemente,mas sempre um pouco longe,e nós nem ligávamos muito aos zumbidos que passavam por cima de nós, porque
também logo se calavam assim que as granadas dos obuses (CANHÕES)começavam a cair em cima.mas houve um belo dia em que a sopa se entornou,..As costureiras começaram a cantar e nós nos limitemos a ouvir, quando de repente começamos a ser atingidos por granadas de morteiro. Felizmente nenhuma fez estragos em cima de nós,mas nos primeiros momentos deu para assustar.O ataque não foi longo,porque nós ripostámos de imediato,assim como a artilharia que se encontrava uns quilómetros atrás,junto ao mar onde estava instalado o comando e a base logística.E assim se saiu de mais um dia de tormento,mas dessa vez sem consequências de maior.
Amigo Valentim...
ResponderEliminarMais uma vivência da guerra...
Assim volta a saudade da "sua" Guiné! O que lhe deixou tanta saudade? O que deixou por lá...?
Assim se vai passando a semana, com crise, com "guerras diárias", e as coisas boas?
E os amigos...
Vamos lá pensar nisto!
Já agora, obrigado por ter consultado o meu bblog. Pode deixar mensagens, dizer o que não concorda comigo.
ASS: Diferente