ILHA DO COMO ( GUINÈ )
A Ilha do Como é uma parcela de Terreno da Guiné Bissau onde fervilhou com grande intensidade a guerra ultramarina nos anos 63/74,a qual foi libertada pela grande operação Tridente no Ano de 64 sob o comando do Ten.COR. Fernando Cavaleiro do BAT.de CAV. 490
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
UMA VERGONHA
1.
Especialistas ingleses e norte-americanos estudaram comparativamente o esforço das Nações envolvidas em vários conflitos em simultâneo, principalmente no que respeita à gestão desses mesmos conflitos, nos campos da logística geral, do pessoal, das economias que os suportam e dos resultados obtidos.
Assim, chegaram à conclusão que em todo a Mundo só havia 2 Países que mantiveram 3 Teatros de Operações em simultâneo: a poderosa Grã-Bretanha, com frentes na Malásia (a 9.300 km, de 1948 a 1960), no Quénia (a 5.700 km, de 1952 a 1956) e em Chipre (a 3.000 km, de 1954 a 1959) e o pequenino Portugal, com frentes na Guiné (a 3.400 km), Angola (a 7.300 km ) e Moçambique (a 10.300 km, de 1961 a 1974) 13 anos seguidos. Estes especialistas chegaram à conclusão que Portugal, dadas as premissas económicas, as dificuldades logísticas para abastecer as 3 frentes, bem como a sua distância, a vastidão dos territórios em causa e a enormidade das suas fronteiras, foi aquele que melhores resultados obteve.
Consideraram por último, que as performances obtidas por Portugal, se devem sobretudo á capacidade de adaptação e sofrimento dos seus recursos humanos e à sobrecarga exigida a um grupo reduzido de quadros dos 3 Ramos das Forças Armadas, comissão atrás de comissão, com intervalos exíguos de recuperação física e psicológica. Isto são observadores internacionais a afirmá-lo.
Conheci em Lisboa oficiais americanos com duas comissões no Vietname. Só que ambos com 3 meses em cada comissão, intervalados por períodos de descanso de outros 3 meses no Havai.
Todos os que serviram a Pátria e principalmente as gerações de Oficiais, Sargentos e Praças dos 3 Ramos das Forças Armadas que serviram durante 13 anos na Guerra do Ultramar, nos 3 Teatros de Operações, só pelo facto de aguentarem este esforço sobre-humano que se reflectiu necessariamente em debilidades de saúde precoces, mazelas para toda a vida, invalidez total ou parcial, e morte, tudo ao serviço da Pátria, merecem o reconhecimento da Nação, que jamais lhes foi dado.
2.
Em todo o Mundo civilizado, e não só, em Países ricos, cidadãos protagonistas dos grandes conflitos e catástrofes com eles relacionados, vencedores ou vencidos, receberam e recebem por parte dos seus Governos, tratamentos diferenciados do comum dos cidadãos, sobretudo nos capítulos sociais da assistência na doença, na educação, na velhice e na morte, como preito de homenagem da Nação àqueles que lutaram pela Pátria, com exposição da própria vida.
Todos os que vestiram a farda da Grã-Bretanha, França, Rússia, Alemanha, Itália e Japão têm tratamento diferenciado; idem para a Polónia e Europa de Leste, bem como para os Brasileiros que constituíram o Corpo Expedicionário destacado na Europa.
Idem para os Malaios, Australianos, Filipinos, Neo-zelandeses e soldados profissionais indianos.
Nos EUA a sua poderosíssima "Veterans War " não depende de nenhum Secretário de Estado, nem do Congresso, depende directamente do Presidente dos EUA, com quem despacha quinzenalmente. Esta prerrogativa referendada por toda uma Nação, permite que todos aqueles que deram a vida pela Pátria repousem em cemitérios espalhados por todo o Mundo, duma grandiosidade, beleza e arranjo ímpares, ou todos aqueles que a serviram, tenham assistência médica e medicamentosa para eles e família, condições especiais de acesso às Universidades, bolsas de estudo, e outros benefícios sociais durante toda a vida.
Esta excepção que o povo americano concedeu a este tipo de cidadãos é motivo de orgulho de todos os americanos.
O tratamento privilegiado que todo o Mundo concedeu aos cidadãos que serviram a Pátria em combates onde a mesma esteve representada, é sufragado por leis normalmente votadas por unanimidade.
Também os civis que ficaram sujeitos aos bombardeamentos, quer em Inglaterra, quer em Dresden, quer em Hiroshima e Nagasaki, têm tratamento diferenciado.
Conheço de perto o Irão. Até o Irão dá tratamento autónomo e especifico aos cidadãos que combateram na recente Guerra Irão-Iraque, onde morreram 1 milhão de iranianos.
Até Países da África terceiro-mundista e subdesenvolvida, como o Quénia, atribuiu aos ex-maus-maus, esquemas de protecção social diferentes dos outros cidadãos.
Em todo o Mundo, menos em Portugal.
No meu País, os Talhões de Combatentes dos vários cemitérios, estão abandonados, as centenas de cemitérios espalhados pela Guiné, Angola, Moçambique, Índia e Timor, abandonados estão, quando não, profanados. É simplesmente confrangedor ver o estado de degradação onde se chegou. Parece que a única coisa que está apresentável é o monumento do Bom Sucesso - Torre de Belém, possivelmente porque está à vista e porque é limpo uma vez por ano para a cerimónia publica que lá se realiza. Até grande parte dos monumentos municipais aos Mortos da Guerra do Ultramar vão ficando abandonados.
No meu País, a pouco e pouco, foi-se retirando a dignidade devida aos que combateram pela Pátria, abandonando os seus mortos, e retirando as poucas “migalhas” que ainda tinham diferentes do comum dos cidadãos, a assistência médica e medicamentosa, para ele e cônjuge, alinhando-os “devidamente” por baixo.
ATÉ NISTO CONSEGUIMOS SER DIFERENTES DE TODOS OS OUTROS.
No meu País, os políticos confundem dum modo ignorante ou acintoso, militares com polícias e funcionários públicos (sem desprimor para as profissões de polícias e funcionários públicos, bem entendido).
Por ignorância ou leviandade os políticos permanentemente esquecem que o estatuto dos militares não lhes permite, nem o direito de manifestação, nem de associação sindical, além de ser o único que obriga o cidadão a dar a vida pela Pátria.
Até na 1a República, onde grassava a indisciplina generalizada, a falta de autoridade, o parlamentarismo balofo, as permanentes dificuldades financeiras e as constantes crises económicas, não foram esquecidos todos aqueles que foram mandados combater pela Pátria na 1a Guerra Mundial (1914-18), decisão política muito difícil, mas patriótica, pois tinha a ver com a defesa estratégica das possessões ultramarinas.
Foram escassos 18 meses o tempo que durou a Guerra para os portugueses, mas todos aqueles que foram mobilizados e honraram Portugal, tiveram medidas de apoio social suplementares diferentes de todos os outros cidadãos portugueses, além duma recepção ímpar por todo o Governo da Nação em ambiente de Grande Festividade Nacional.
Naquela altura os políticos portugueses dignificaram a sua função e daqueles que combateram pela Pária.
Foram criados Talhões de Combatentes em vários cemitérios públicos, à custa e manutenção do Estado, foram construídos monumentos grandiosos em memória dos que deram a vida pela Pátria, foi concebido um Panteão Nacional para o Soldado Desconhecido na Sala do Capítulo do Mosteiro da Batalha, com Guarda de Honra permanente, 24 sobre 24 horas, foram criadas pensões especiais para os mutilados, doentes e gaseados, foram criadas condições especiais de assistência médica e medicamentosa para os militares e famílias, nos Hospitais Militares, numa altura em que ainda não havia assistência social generalizada como há hoje, foi criado um Lar especifico para acolher a terceira idade destes militares em Runa (é importante relembrar que, em 1918, se decidiu receber e tratar os jovens com 20 anos em 1918, quando estes tivessem mais de 65 anos de idade) e, por último foi criada a Liga dos Combatentes que, de certo modo, corporizava todo este apoio especial aos combatentes, diferente de todos os outros cidadãos, e era o seu porta-voz junto das instâncias governamentais. (Uma espécie de “Veteran’s War” à portuguesa.)
Foi toda uma Nação, com os políticos à frente, que deu tudo o que tinha àqueles que combateram pela Pátria, apesar da situação económica desesperada e de quase bancarrota.
Na altura seguimos naturalmente o exemplo das demais nações.
Agora somos os cínicos que não seguem os exemplos generalizados do tratamento diferenciado aos que serviram a Pátria em combate.
É SIMPLESMENTE UMA VERGONHA!
Haveria muito mais para dizer para chamar a atenção deste Ministro da Defesa e deste Primeiro-Ministro, ambos possivelmente com carências de referências desta índole nos meios onde se costumam movimentar, sobretudo no que respeita à comparação dos vencimentos, regalias e mordomias dos que expuseram ou deram a vida pela Pátria e aqueles, que antes pelo contrário, sempre fugiram a essa obrigação.
Lojicamente"nós cotinuamos a ser esquecidos por esta corja de politicos sem valor:ou seja; apenas dão valor aos desertores que passaram a ser os herois da Patria
1.
Especialistas ingleses e norte-americanos estudaram comparativamente o esforço das Nações envolvidas em vários conflitos em simultâneo, principalmente no que respeita à gestão desses mesmos conflitos, nos campos da logística geral, do pessoal, das economias que os suportam e dos resultados obtidos.
Assim, chegaram à conclusão que em todo a Mundo só havia 2 Países que mantiveram 3 Teatros de Operações em simultâneo: a poderosa Grã-Bretanha, com frentes na Malásia (a 9.300 km, de 1948 a 1960), no Quénia (a 5.700 km, de 1952 a 1956) e em Chipre (a 3.000 km, de 1954 a 1959) e o pequenino Portugal, com frentes na Guiné (a 3.400 km), Angola (a 7.300 km ) e Moçambique (a 10.300 km, de 1961 a 1974) 13 anos seguidos. Estes especialistas chegaram à conclusão que Portugal, dadas as premissas económicas, as dificuldades logísticas para abastecer as 3 frentes, bem como a sua distância, a vastidão dos territórios em causa e a enormidade das suas fronteiras, foi aquele que melhores resultados obteve.
Consideraram por último, que as performances obtidas por Portugal, se devem sobretudo á capacidade de adaptação e sofrimento dos seus recursos humanos e à sobrecarga exigida a um grupo reduzido de quadros dos 3 Ramos das Forças Armadas, comissão atrás de comissão, com intervalos exíguos de recuperação física e psicológica. Isto são observadores internacionais a afirmá-lo.
Conheci em Lisboa oficiais americanos com duas comissões no Vietname. Só que ambos com 3 meses em cada comissão, intervalados por períodos de descanso de outros 3 meses no Havai.
Todos os que serviram a Pátria e principalmente as gerações de Oficiais, Sargentos e Praças dos 3 Ramos das Forças Armadas que serviram durante 13 anos na Guerra do Ultramar, nos 3 Teatros de Operações, só pelo facto de aguentarem este esforço sobre-humano que se reflectiu necessariamente em debilidades de saúde precoces, mazelas para toda a vida, invalidez total ou parcial, e morte, tudo ao serviço da Pátria, merecem o reconhecimento da Nação, que jamais lhes foi dado.
2.
Em todo o Mundo civilizado, e não só, em Países ricos, cidadãos protagonistas dos grandes conflitos e catástrofes com eles relacionados, vencedores ou vencidos, receberam e recebem por parte dos seus Governos, tratamentos diferenciados do comum dos cidadãos, sobretudo nos capítulos sociais da assistência na doença, na educação, na velhice e na morte, como preito de homenagem da Nação àqueles que lutaram pela Pátria, com exposição da própria vida.
Todos os que vestiram a farda da Grã-Bretanha, França, Rússia, Alemanha, Itália e Japão têm tratamento diferenciado; idem para a Polónia e Europa de Leste, bem como para os Brasileiros que constituíram o Corpo Expedicionário destacado na Europa.
Idem para os Malaios, Australianos, Filipinos, Neo-zelandeses e soldados profissionais indianos.
Nos EUA a sua poderosíssima "Veterans War " não depende de nenhum Secretário de Estado, nem do Congresso, depende directamente do Presidente dos EUA, com quem despacha quinzenalmente. Esta prerrogativa referendada por toda uma Nação, permite que todos aqueles que deram a vida pela Pátria repousem em cemitérios espalhados por todo o Mundo, duma grandiosidade, beleza e arranjo ímpares, ou todos aqueles que a serviram, tenham assistência médica e medicamentosa para eles e família, condições especiais de acesso às Universidades, bolsas de estudo, e outros benefícios sociais durante toda a vida.
Esta excepção que o povo americano concedeu a este tipo de cidadãos é motivo de orgulho de todos os americanos.
O tratamento privilegiado que todo o Mundo concedeu aos cidadãos que serviram a Pátria em combates onde a mesma esteve representada, é sufragado por leis normalmente votadas por unanimidade.
Também os civis que ficaram sujeitos aos bombardeamentos, quer em Inglaterra, quer em Dresden, quer em Hiroshima e Nagasaki, têm tratamento diferenciado.
Conheço de perto o Irão. Até o Irão dá tratamento autónomo e especifico aos cidadãos que combateram na recente Guerra Irão-Iraque, onde morreram 1 milhão de iranianos.
Até Países da África terceiro-mundista e subdesenvolvida, como o Quénia, atribuiu aos ex-maus-maus, esquemas de protecção social diferentes dos outros cidadãos.
Em todo o Mundo, menos em Portugal.
No meu País, os Talhões de Combatentes dos vários cemitérios, estão abandonados, as centenas de cemitérios espalhados pela Guiné, Angola, Moçambique, Índia e Timor, abandonados estão, quando não, profanados. É simplesmente confrangedor ver o estado de degradação onde se chegou. Parece que a única coisa que está apresentável é o monumento do Bom Sucesso - Torre de Belém, possivelmente porque está à vista e porque é limpo uma vez por ano para a cerimónia publica que lá se realiza. Até grande parte dos monumentos municipais aos Mortos da Guerra do Ultramar vão ficando abandonados.
No meu País, a pouco e pouco, foi-se retirando a dignidade devida aos que combateram pela Pátria, abandonando os seus mortos, e retirando as poucas “migalhas” que ainda tinham diferentes do comum dos cidadãos, a assistência médica e medicamentosa, para ele e cônjuge, alinhando-os “devidamente” por baixo.
ATÉ NISTO CONSEGUIMOS SER DIFERENTES DE TODOS OS OUTROS.
No meu País, os políticos confundem dum modo ignorante ou acintoso, militares com polícias e funcionários públicos (sem desprimor para as profissões de polícias e funcionários públicos, bem entendido).
Por ignorância ou leviandade os políticos permanentemente esquecem que o estatuto dos militares não lhes permite, nem o direito de manifestação, nem de associação sindical, além de ser o único que obriga o cidadão a dar a vida pela Pátria.
Até na 1a República, onde grassava a indisciplina generalizada, a falta de autoridade, o parlamentarismo balofo, as permanentes dificuldades financeiras e as constantes crises económicas, não foram esquecidos todos aqueles que foram mandados combater pela Pátria na 1a Guerra Mundial (1914-18), decisão política muito difícil, mas patriótica, pois tinha a ver com a defesa estratégica das possessões ultramarinas.
Foram escassos 18 meses o tempo que durou a Guerra para os portugueses, mas todos aqueles que foram mobilizados e honraram Portugal, tiveram medidas de apoio social suplementares diferentes de todos os outros cidadãos portugueses, além duma recepção ímpar por todo o Governo da Nação em ambiente de Grande Festividade Nacional.
Naquela altura os políticos portugueses dignificaram a sua função e daqueles que combateram pela Pária.
Foram criados Talhões de Combatentes em vários cemitérios públicos, à custa e manutenção do Estado, foram construídos monumentos grandiosos em memória dos que deram a vida pela Pátria, foi concebido um Panteão Nacional para o Soldado Desconhecido na Sala do Capítulo do Mosteiro da Batalha, com Guarda de Honra permanente, 24 sobre 24 horas, foram criadas pensões especiais para os mutilados, doentes e gaseados, foram criadas condições especiais de assistência médica e medicamentosa para os militares e famílias, nos Hospitais Militares, numa altura em que ainda não havia assistência social generalizada como há hoje, foi criado um Lar especifico para acolher a terceira idade destes militares em Runa (é importante relembrar que, em 1918, se decidiu receber e tratar os jovens com 20 anos em 1918, quando estes tivessem mais de 65 anos de idade) e, por último foi criada a Liga dos Combatentes que, de certo modo, corporizava todo este apoio especial aos combatentes, diferente de todos os outros cidadãos, e era o seu porta-voz junto das instâncias governamentais. (Uma espécie de “Veteran’s War” à portuguesa.)
Foi toda uma Nação, com os políticos à frente, que deu tudo o que tinha àqueles que combateram pela Pátria, apesar da situação económica desesperada e de quase bancarrota.
Na altura seguimos naturalmente o exemplo das demais nações.
Agora somos os cínicos que não seguem os exemplos generalizados do tratamento diferenciado aos que serviram a Pátria em combate.
É SIMPLESMENTE UMA VERGONHA!
Haveria muito mais para dizer para chamar a atenção deste Ministro da Defesa e deste Primeiro-Ministro, ambos possivelmente com carências de referências desta índole nos meios onde se costumam movimentar, sobretudo no que respeita à comparação dos vencimentos, regalias e mordomias dos que expuseram ou deram a vida pela Pátria e aqueles, que antes pelo contrário, sempre fugiram a essa obrigação.
Lojicamente"nós cotinuamos a ser esquecidos por esta corja de politicos sem valor:ou seja; apenas dão valor aos desertores que passaram a ser os herois da Patria
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
terça-feira, 13 de julho de 2010
O Poeta do outro lado
MANUEL ALEGRE “COMBATENTE”, POR QUEM?
Decorreu nos pretéritos dias 3 e 4 de Maio, na Gulbenkian, um colóquio sobre a envolvente externa que condicionou o eclodir das operações de guerrilha no Ultramar português e o ataque a Goa, Damão e Diu e que acompanhou o desenrolar do conflito nos anos 50, 60 e 70 do século XX.
No primeiro dia constava na lista de oradores o cidadão Manuel Alegre (MA), a que o panfleto que enunciava o programa, tinha filantropicamente antecedido de um “Dr”, título a que, em abono da verdade, o nosso poeta nunca reivindicou. A sua “oração” não tinha título, era anunciada apenas como “um depoimento”. Achei curioso e fui assistir.
O orador que acompanhava MA na erudição da sessão, era o embaixador Nunes Barata que me merece um comentário. O Sr. embaixador juntou um conjunto de factos irrefutáveis, fez uma análise bem estruturada mas tirou, creio, um conjunto de ilações erradas. É humano olhar para factos e intenções, cruzá-los e chegar-se a conclusões diferentes. Por isso o contraditório e o estudo imparcial das questões é tão importante. Quando a premência das decisões e a incerteza do amanhã, se abatem sobre as personalidades com as responsabilidades do momento, a análise é uma; quanto esta análise pode ser feita décadas depois, com tudo serenado e os arquivos disponíveis, a tarefa torna-se mais fácil.
Ora o que o sr. embaixador defendeu, parece-me, foi que a conjuntura internacional era de tal modo adversa a Portugal e os “ventos da História” tão irreversíveis que só restava ao governo português ceder, adaptar-se e ir na onda. Isto é, fazer uma política que fosse ao encontro dos interesses alheios e não dos nossos. É natural que se este sentimento prevalecer, a maioria dos diplomatas vai para o desemprego...
Mas o mais perturbador é que todo o discurso do sr. embaixador apontava, algo descaradamente, para a “compreensão” da acção dos nossos inimigos e “amigos”/aliados, como se eles dispusessem do monopólio da verdade e do acerto e ao governo português de então – que se limitou a defender a sua terra e as suas gentes - tenha destinado o amplexo do erro! E gostaria que o sr. embaixador explicasse qual foi a época da nossa História em que tivemos uma conjuntura internacional favorável e que não nos custasse um extenso lençol de trabalhos, crises e perdas. E porque apelidou a posição dos governos portugueses de então, de irrealismo e de meter o país num beco sem saída. Creio que não será difícil ao sr. embaixador perceber que se nos quiséssemos sentar à mesa com Nerhu ou com os dirigentes dos movimentos que nos atacavam, tendo as grandes potências por detrás, e transferíssemos calmamente a soberania para eles, isso nos evitaria, a nós, um ror de chatices e a eles o incómodo de montar operações políticas, diplomáticas e militares, sempre desagradáveis. Mas a que título e à pala de que princípios é que o faríamos? Se os seus “colegas” que actuaram no tempo da Restauração, pensassem assim talvez não estivéssemos na Fundação do Arménio que gostou da nossa hospitalidade, mas sim no Parque do Retiro, em Madrid, a beber umas “cañas”. E fico por aqui.
Agora vamos ao grande defensor da “Ética Republicana”.
MA aproveitou a ocasião para fazer uma breve explicação/branqueamento do seu percurso como militar e defensor dos movimentos nacionalistas (ao serviço da Guerra Fria). E não se coibiu, no fim, de elogiar o comportamento das FAs portuguesas durante o conflito e afirmar que não foram batidas no terreno. Mais, que os territórios se desenvolveram apesar da guerra. Registamos a evolução, que é de monta!
Explicou que não desertou, pois foi preso pela Polícia Militar (por actividades subversivas e de conluio com o inimigo) e passado à disponibilidade, altura em que lhe foi instaurado um processo pela PIDE, ainda em Luanda. Teve oportunidade de fugir e chegar a Argel. Daí para a frente o seu percurso é conhecido.
No período de debate coloquei-lhe a seguinte questão: “como sabe as FAs têm várias forças suas a actuar em diferentes teatros de operações no estrangeiro. A última unidade a partir, foi uma companhia de comandos, para Cabul . Vamos supor que eu, cidadão português, me metia num avião e ia para o Cairo, para Tripoli, ou Casablanca que é aqui mais perto, ou talvez Argel. Reunia-me lá com mais uns amigos que não concordassem com esta política, fundava uma rádio e passava a emitir textos de apoio aos talibãs, incitando os militares portugueses à deserção, passando informações ao IN, etc. A pergunta é esta: como é que o senhor reagiria a isto, o que é que me chamaria? E acrescentei (pois já adivinhava a resposta): “ e não me venha dizer que antigamente era uma ditadura e agora estamos em democracia; porque, mesmo que fosse assim, tal facto é marginal à questão”.
Calejado por uma tarimba dialéctica de muitas décadas o vate não se perturbou e respondeu, incidindo a justificação justamente na dualidade ditadura vs democracia; liberdade vs censura. Acrescentou que defendia a ida das tropas portuguesas para o Afeganistão, pois tudo fora discutido democraticamente e a pedido da NATO, de que fazíamos parte e que se teria invocado o artigo 5º (o ataque a um é um ataque a todos). E, ufano, declarou algures, que se fosse hoje faria tudo na mesma. Deixando a questão da NATO e a razão do envolvimento português que está longe de ser pelas razões que invocou, e registando a coerência no erro, vamos concentrar-nos na inacreditável argumentação que só pode ter origem numa grande confusão de conceitos, e má consciência. Ou ausência dela.
Vejamos, o crime de traição é considerado em relação à Pátria, não em relação a governos ou regimes. Não há traidores “democráticos” ou traidores a ditaduras, ou outra coisa qualquer. A traição é sempre relativa a uma causa, um juramento, uma crença. O cidadão MA quando foi para Argel não se limitou a combater o regime, consubstanciado nos órgãos do Estado, mas a ajudar objectivamente as forças políticas que nos emboscavam as tropas. A não ser que considerassem essas tropas como fiéis apaniguados do regime, coisa que até hoje sempre desmentiu.
Quando a Legião Portuguesa comandada pelo Marquês de Alorna (um maçónico afrancesado) foi enviada para França combater no Exército de Napoleão, nunca veio incorporada nas invasões francesas justamente para não ter de atacar o seu próprio país. Até os imperialistas napoleónicos perceberam isto!
E conhecerá MA algum governo que estivesse em guerra,que permita ou não se oponha a quem queira contestar a legitimidade do conflito em que estejam envolvidos –ou apoie o lado contrário?(lembra-se que na IIGM,os americanos até construiram campos de internamento para os suspeitos?).
E para encurtar razões, que legitimidade tem o senhor para invocar a democracia e a liberdade, para justificar a sua acção em Argel, quando na altura era membro do PCP – uma das mais fiéis correias de transmissão do Kremlin – e que, como se sabe, foi sempre um modelo de transparência, liberdade e democracia?.
Traição não tem, assim, que ver com ataques a pessoas, instituições ou sistemas políticos, a não ser que os fins justifiquem os meios. Traição tem mais a ver com carácter, ombridade e ser-se inteiro. O “citoyen”MA continua a querer justificar os maus conceitos que lhe povoam a cabeça, deve ser por isso que adjectiva constantemente a ética de “republicana”. A ética é a ciência do Bem, vale por si só, não precisa de adjectivos. Muito menos de adjectivos políticos…Por isso, poupe-nos e não fale mais em Pátria. A palavra soa mal na sua boca.
Um último alvitre: aquando do lançamento da sua candidatura a PR, nos Açores, atrás de si estavam duas bandeiras: a Bandeira da Região Autónoma e, à sua direita, a Bandeira Nacional.
Aprenda, que ao contrário é que está correcto. Afinal como os seus conceitos.
Um grande Abraço para o João José Brandão Ferreira
TCOR/Pilav (Ref) pela publicação do texo no Google
João José Brandão Ferreira
TCor/Pilav (Ref)
Decorreu nos pretéritos dias 3 e 4 de Maio, na Gulbenkian, um colóquio sobre a envolvente externa que condicionou o eclodir das operações de guerrilha no Ultramar português e o ataque a Goa, Damão e Diu e que acompanhou o desenrolar do conflito nos anos 50, 60 e 70 do século XX.
No primeiro dia constava na lista de oradores o cidadão Manuel Alegre (MA), a que o panfleto que enunciava o programa, tinha filantropicamente antecedido de um “Dr”, título a que, em abono da verdade, o nosso poeta nunca reivindicou. A sua “oração” não tinha título, era anunciada apenas como “um depoimento”. Achei curioso e fui assistir.
O orador que acompanhava MA na erudição da sessão, era o embaixador Nunes Barata que me merece um comentário. O Sr. embaixador juntou um conjunto de factos irrefutáveis, fez uma análise bem estruturada mas tirou, creio, um conjunto de ilações erradas. É humano olhar para factos e intenções, cruzá-los e chegar-se a conclusões diferentes. Por isso o contraditório e o estudo imparcial das questões é tão importante. Quando a premência das decisões e a incerteza do amanhã, se abatem sobre as personalidades com as responsabilidades do momento, a análise é uma; quanto esta análise pode ser feita décadas depois, com tudo serenado e os arquivos disponíveis, a tarefa torna-se mais fácil.
Ora o que o sr. embaixador defendeu, parece-me, foi que a conjuntura internacional era de tal modo adversa a Portugal e os “ventos da História” tão irreversíveis que só restava ao governo português ceder, adaptar-se e ir na onda. Isto é, fazer uma política que fosse ao encontro dos interesses alheios e não dos nossos. É natural que se este sentimento prevalecer, a maioria dos diplomatas vai para o desemprego...
Mas o mais perturbador é que todo o discurso do sr. embaixador apontava, algo descaradamente, para a “compreensão” da acção dos nossos inimigos e “amigos”/aliados, como se eles dispusessem do monopólio da verdade e do acerto e ao governo português de então – que se limitou a defender a sua terra e as suas gentes - tenha destinado o amplexo do erro! E gostaria que o sr. embaixador explicasse qual foi a época da nossa História em que tivemos uma conjuntura internacional favorável e que não nos custasse um extenso lençol de trabalhos, crises e perdas. E porque apelidou a posição dos governos portugueses de então, de irrealismo e de meter o país num beco sem saída. Creio que não será difícil ao sr. embaixador perceber que se nos quiséssemos sentar à mesa com Nerhu ou com os dirigentes dos movimentos que nos atacavam, tendo as grandes potências por detrás, e transferíssemos calmamente a soberania para eles, isso nos evitaria, a nós, um ror de chatices e a eles o incómodo de montar operações políticas, diplomáticas e militares, sempre desagradáveis. Mas a que título e à pala de que princípios é que o faríamos? Se os seus “colegas” que actuaram no tempo da Restauração, pensassem assim talvez não estivéssemos na Fundação do Arménio que gostou da nossa hospitalidade, mas sim no Parque do Retiro, em Madrid, a beber umas “cañas”. E fico por aqui.
Agora vamos ao grande defensor da “Ética Republicana”.
MA aproveitou a ocasião para fazer uma breve explicação/branqueamento do seu percurso como militar e defensor dos movimentos nacionalistas (ao serviço da Guerra Fria). E não se coibiu, no fim, de elogiar o comportamento das FAs portuguesas durante o conflito e afirmar que não foram batidas no terreno. Mais, que os territórios se desenvolveram apesar da guerra. Registamos a evolução, que é de monta!
Explicou que não desertou, pois foi preso pela Polícia Militar (por actividades subversivas e de conluio com o inimigo) e passado à disponibilidade, altura em que lhe foi instaurado um processo pela PIDE, ainda em Luanda. Teve oportunidade de fugir e chegar a Argel. Daí para a frente o seu percurso é conhecido.
No período de debate coloquei-lhe a seguinte questão: “como sabe as FAs têm várias forças suas a actuar em diferentes teatros de operações no estrangeiro. A última unidade a partir, foi uma companhia de comandos, para Cabul . Vamos supor que eu, cidadão português, me metia num avião e ia para o Cairo, para Tripoli, ou Casablanca que é aqui mais perto, ou talvez Argel. Reunia-me lá com mais uns amigos que não concordassem com esta política, fundava uma rádio e passava a emitir textos de apoio aos talibãs, incitando os militares portugueses à deserção, passando informações ao IN, etc. A pergunta é esta: como é que o senhor reagiria a isto, o que é que me chamaria? E acrescentei (pois já adivinhava a resposta): “ e não me venha dizer que antigamente era uma ditadura e agora estamos em democracia; porque, mesmo que fosse assim, tal facto é marginal à questão”.
Calejado por uma tarimba dialéctica de muitas décadas o vate não se perturbou e respondeu, incidindo a justificação justamente na dualidade ditadura vs democracia; liberdade vs censura. Acrescentou que defendia a ida das tropas portuguesas para o Afeganistão, pois tudo fora discutido democraticamente e a pedido da NATO, de que fazíamos parte e que se teria invocado o artigo 5º (o ataque a um é um ataque a todos). E, ufano, declarou algures, que se fosse hoje faria tudo na mesma. Deixando a questão da NATO e a razão do envolvimento português que está longe de ser pelas razões que invocou, e registando a coerência no erro, vamos concentrar-nos na inacreditável argumentação que só pode ter origem numa grande confusão de conceitos, e má consciência. Ou ausência dela.
Vejamos, o crime de traição é considerado em relação à Pátria, não em relação a governos ou regimes. Não há traidores “democráticos” ou traidores a ditaduras, ou outra coisa qualquer. A traição é sempre relativa a uma causa, um juramento, uma crença. O cidadão MA quando foi para Argel não se limitou a combater o regime, consubstanciado nos órgãos do Estado, mas a ajudar objectivamente as forças políticas que nos emboscavam as tropas. A não ser que considerassem essas tropas como fiéis apaniguados do regime, coisa que até hoje sempre desmentiu.
Quando a Legião Portuguesa comandada pelo Marquês de Alorna (um maçónico afrancesado) foi enviada para França combater no Exército de Napoleão, nunca veio incorporada nas invasões francesas justamente para não ter de atacar o seu próprio país. Até os imperialistas napoleónicos perceberam isto!
E conhecerá MA algum governo que estivesse em guerra,que permita ou não se oponha a quem queira contestar a legitimidade do conflito em que estejam envolvidos –ou apoie o lado contrário?(lembra-se que na IIGM,os americanos até construiram campos de internamento para os suspeitos?).
E para encurtar razões, que legitimidade tem o senhor para invocar a democracia e a liberdade, para justificar a sua acção em Argel, quando na altura era membro do PCP – uma das mais fiéis correias de transmissão do Kremlin – e que, como se sabe, foi sempre um modelo de transparência, liberdade e democracia?.
Traição não tem, assim, que ver com ataques a pessoas, instituições ou sistemas políticos, a não ser que os fins justifiquem os meios. Traição tem mais a ver com carácter, ombridade e ser-se inteiro. O “citoyen”MA continua a querer justificar os maus conceitos que lhe povoam a cabeça, deve ser por isso que adjectiva constantemente a ética de “republicana”. A ética é a ciência do Bem, vale por si só, não precisa de adjectivos. Muito menos de adjectivos políticos…Por isso, poupe-nos e não fale mais em Pátria. A palavra soa mal na sua boca.
Um último alvitre: aquando do lançamento da sua candidatura a PR, nos Açores, atrás de si estavam duas bandeiras: a Bandeira da Região Autónoma e, à sua direita, a Bandeira Nacional.
Aprenda, que ao contrário é que está correcto. Afinal como os seus conceitos.
Um grande Abraço para o João José Brandão Ferreira
TCOR/Pilav (Ref) pela publicação do texo no Google
João José Brandão Ferreira
TCor/Pilav (Ref)
fotografias
FARIM GUINÉ
segunda-feira, 12 de julho de 2010
O FIM DA REPRODUÇÃO HUMANA
Considerando que
1. O presidente da república sabe que, de acordo com todos os estudos de opinião pública, a maioria dos portugueses está contra a lei do casamento homossexual. Cavaco Silva sabe também que, sem os votos daqueles que hoje estão em frontal desacordo com a promulgação desta lei degradante, não teria sido eleito presidente.
2. Ao contrário do que pretendeu fazer crer no seu discurso1, o presidente sabe que não é necessariamente verdade que, no caso de vetar a “lei”, ela passaria de qualquer maneira, porque um Presidente pode dissolver a assembleia da república e pode também renunciar ao mandato para não assinar um diploma que viole a sua consciência. Sabe também que o governo a quem estendeu a mão da "cooperação estratégica", jamais colocaria em causa a continuidade do actual presidente que, mais que qualquer outro, lhe interessa manter no lugar. E até sabe que, forçando a demissão do presidente, a sua reeleição estaria mais do que assegurada, como provou Alberto João Jardim nas eleições regionais que provocou em 2007 e veio a vencer com maioria reforçada.
3. A hierarquia católica do Patriarcado de Lisboa terá dado garantias a José Sócrates em Outubro de 2009 de que «a decisão do governo não provocará nenhuma guerra santa. [..] A Igreja continuará a repetir a sua doutrina sobre o assunto mas não sairá à rua.» segundo noticia do jornal i 2. Dividida a Igreja, o governo sentiu-se naturalmente encorajado a avançar com esta lei. Também D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa e organizador da visita do Papa, defendia publicamente2 que o assunto fosse «despachado o mais depressa possível» e que quando o Papa viesse a Portugal, em Maio, a questão do casamento entre homossexuais não fosse abordada. Afinal a questão foi mesmo levantada por iniciativa do próprio Papa no encontro com as Organizações da Pastoral Social, em que Bento XVI disse3: «As iniciativas que visam tutelar os valores essenciais e primários da vida, desde a sua concepção, e da família, fundada sobre o matrimónio indissolúvel de um homem com uma mulher, ajudam a responder a alguns dos mais insidiosos e perigosos desafios que hoje se colocam ao bem comum». A pedra rejeitada pelos “construtores” tornou-se pedra angular - os temas-tabu, a não abordar, para o Santo Padre, pelo contrário, encerram «alguns dos mais insidiosos e perigosos desafios que hoje se colocam ao bem comum»3.
Perante estes factos, o PPV vem a público manifestar a sua posição política
O PPV discorda e lamenta profundamente a decisão de promulgação da lei do casamento homossexual pelo presidente da república. Todos os pressupostos relevantes, invocados pelo presidente no seu esboço de auto-justificação, apontavam para uma decisão de sentido contrário ao anunciado. Delapidou a sua base de apoio e deu um exemplo mais da incoerência entre os valores pessoais e a acção pública – de que temos numerosos exemplos na política portuguesa. Os portugueses não compreendem esta “facada nas costas” do Papa Bento XVI, pouco depois da aparente cordialidade durante toda a sua visita, terminada apenas há 3 dias.
1. O presidente da república sabe que, de acordo com todos os estudos de opinião pública, a maioria dos portugueses está contra a lei do casamento homossexual. Cavaco Silva sabe também que, sem os votos daqueles que hoje estão em frontal desacordo com a promulgação desta lei degradante, não teria sido eleito presidente.
2. Ao contrário do que pretendeu fazer crer no seu discurso1, o presidente sabe que não é necessariamente verdade que, no caso de vetar a “lei”, ela passaria de qualquer maneira, porque um Presidente pode dissolver a assembleia da república e pode também renunciar ao mandato para não assinar um diploma que viole a sua consciência. Sabe também que o governo a quem estendeu a mão da "cooperação estratégica", jamais colocaria em causa a continuidade do actual presidente que, mais que qualquer outro, lhe interessa manter no lugar. E até sabe que, forçando a demissão do presidente, a sua reeleição estaria mais do que assegurada, como provou Alberto João Jardim nas eleições regionais que provocou em 2007 e veio a vencer com maioria reforçada.
3. A hierarquia católica do Patriarcado de Lisboa terá dado garantias a José Sócrates em Outubro de 2009 de que «a decisão do governo não provocará nenhuma guerra santa. [..] A Igreja continuará a repetir a sua doutrina sobre o assunto mas não sairá à rua.» segundo noticia do jornal i 2. Dividida a Igreja, o governo sentiu-se naturalmente encorajado a avançar com esta lei. Também D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa e organizador da visita do Papa, defendia publicamente2 que o assunto fosse «despachado o mais depressa possível» e que quando o Papa viesse a Portugal, em Maio, a questão do casamento entre homossexuais não fosse abordada. Afinal a questão foi mesmo levantada por iniciativa do próprio Papa no encontro com as Organizações da Pastoral Social, em que Bento XVI disse3: «As iniciativas que visam tutelar os valores essenciais e primários da vida, desde a sua concepção, e da família, fundada sobre o matrimónio indissolúvel de um homem com uma mulher, ajudam a responder a alguns dos mais insidiosos e perigosos desafios que hoje se colocam ao bem comum». A pedra rejeitada pelos “construtores” tornou-se pedra angular - os temas-tabu, a não abordar, para o Santo Padre, pelo contrário, encerram «alguns dos mais insidiosos e perigosos desafios que hoje se colocam ao bem comum»3.
Perante estes factos, o PPV vem a público manifestar a sua posição política
O PPV discorda e lamenta profundamente a decisão de promulgação da lei do casamento homossexual pelo presidente da república. Todos os pressupostos relevantes, invocados pelo presidente no seu esboço de auto-justificação, apontavam para uma decisão de sentido contrário ao anunciado. Delapidou a sua base de apoio e deu um exemplo mais da incoerência entre os valores pessoais e a acção pública – de que temos numerosos exemplos na política portuguesa. Os portugueses não compreendem esta “facada nas costas” do Papa Bento XVI, pouco depois da aparente cordialidade durante toda a sua visita, terminada apenas há 3 dias.
Impõe-se, cada vez mais, que os portugueses conscientes da importância da Família para o futuro da sociedade portuguesa encontrem uma personalidade disponível para se candidatar à Presidência oferecendo garantias de agir sem receio de sacrificar a carreira política aos ditames da sua consciência. Nenhum dos candidatos anunciados preenche este requisito - nem Cavaco Silva, nem Manuel Alegre, nem Fernando Nobre que hoje mesmo assumiu a sua divergência em relação ao Papa nas questões do aborto e família. Seria uma tragédia cívica que os milhões de portugueses que partilham as nossas posições relativamente ao aborto e à família, não tivessem em quem votar nas próximas presidenciais, e se vissem constrangidos pela consciência a abster-se ou votar em branco.
Perante a confusão instalada entre os seus fiéis, bom seria que a hierarquia católica e os bispos evangélicos esclarecessem os cristãos sobre as reais implicações do compromisso de «imitação de Cristo». Não parece conciliável a postura passiva defendida por alguns reponsáveis cristãos com a atitude do próprio Cristo que saiu à rua a enfrentar os “vendilhões do templo” a quem «fazendo um chicote de cordas» (Jo 2, 15) expulsou Ele mesmo do Templo?
A concluir a sua mensagem, disse o presidente: «Há momentos na vida de um País em que a ética da responsabilidade tem de ser colocada acima das convicções pessoais de cada um». Registamos esta declaração de assunção de responsabilidades políticas e morais de Cavaco Silva pelas consequências que trará à sociedade e à economia portuguesa esta lei do casamento homossexual.
sábado, 12 de junho de 2010
EX.COMBATENTES ESQUECIDOS
Muitos de nós ainda ainda andamos por aqui esperando que o Estado Portugues e os Politicos de meia tigela que ditam as leis e fazem parte do mesmo Estado abram os olhos e tenham respeito pelos Homens que outrora foram vitimas de um governo Facista, e, que a partir do 25 de Abril os Governos sussecivos não foram nada melhores para essa Geração sacrificada pela Guerra de Africa.
No 10 de Junho, António Barreto disse que o Estado e o povo português não trataram bem os seus veteranos de guerra (que aqui chamamos de "ex-combatentes"). É uma evidência.
Não se trata de um comportamento exclusivamente português. Acontece em todos os países quando as guerras não se ganham ou não se querem. As queixas dos veteranos portugueses da guerra colonial são as queixas dos veteranos americanos da guerra do Vietname e do Iraque: quando voltam a casa não os espera a gratidão dos seus compatriotas. Na melhor das hipóteses, espera-os a indiferença.
Em Portugal, há uma geração inteira que viveu o sofrimento das suas memórias quase em silêncio. Muitos deles nem à família contaram por o que passaram. Quanto muito, dividiram as lembranças com os seus camaradas de armas. E há milhares de homens com mazelas físicas ou psicológicas que o país foi ignorando e, em demasiados casos, deixando no mais absoluto dos abandonos.
Mas a este esquecimento injusto e habitual, juntou-se o contexto político do final da guerra. Se o 25 de Abril, o fim da guerra e a descolonização são largamente consensuais na sociedade portuguesa, o mesmo não podemos dizer da forma como as coisas aconteceram. Não vou lançar mais achas para essa fogueira que aquece ainda tantos ressentimentos. Limito-me a assumir que este é um debate que só agora pode começar a ser feito sem grandes paixões. Pela minha geração, a que não viveu estes acontecimentos.
Até hoje, o "ex-combatente" jogou um papel meramente simbólico em todas as discussões e decisões. Não ele, propriamente dito, mas a expressão que o identifica. Trata-se de um absurdo, já que foi o "ex-combatente" que fez a revolução. Os soldados, os sargentos e os oficiais de baixa patente que fizeram a guerra foram os que nos trouxeram a liberdade - os que foram enviados para África ou os que estavam na iminência de o ser.
Na verdade, a expressão "ex-combatente" foi sempre usada sem nunca se estar realmente a referir a pessoas. Ela foi um conceito político. E as pessoas concretas, com os seus dramas reais, acabaram por ser punidas por isso.
Passados 36 anos, está chegada a hora do País fazer as pazes com a sua memória. E fazer justiça à geração da guerra. Sabendo que a guerra colonial não foi decidida por eles e que eles foram, com os povos das ex-colónias, as suas principais vítimas. São eles que carregam as feridas do nosso passado. E nós falhámos ao ignorá-las.
Tudo isto parece hoje óbvio. Mas nem sempre foi. E é natural que não fosse. Os povos também precisam de tempo para sarar as feridas da guerra e começar a falar do assunto. E quando finalmente o conseguem fazer é muitas vezes tarde demais.
Com a devida vénia texo tirado do mail do Portojo
domingo, 30 de maio de 2010
CONVÍVIO DO BATALHÃO CAV.490 EM COIMBRA 2010
29 de Maio de 2010 .Convívio do Bat.Cava.490 Guiné 63/65 Ilha do Como Ohio Farim Contima Jubembém Binta Guidaig. Foi mais um recordar dos tempos vividos na Guerra de África,embora a nossa guerra agora é vivida de outra forma. Uns com mais força outros menos,mas sempre se vai arranjando alguma energia para descavilhar as granadas que aparecem pela frente
quinta-feira, 25 de março de 2010
sábado, 4 de julho de 2009
O AMIGO FIEL
Lágrima Sentida. O meu Grande Amigo e Fiel Companheiro Bolinhas, foi-se embora de uma forma não esperada, levando com ele um pouco de toda a minha família. Era o fiel companheiro de todos nós. Estava sempre pronto para seguir os nossos passos. No seu ultimo dia de vida, andou todo o santo dia fazendo companhia a mim e á minha esposa, por quem ela nutria um carinho sem fim, (eu idem) .No dia um de Julho pelas 23 horas, momento em que eu pretendia dar por terminada a minha actividade do dia, fui dar um afago ao meu Fiel Amigo, e não estando ele junto de mim achei estranho,"chamei-o pelo nome BOLINHAS, não obtive resposta, e nesse mesmo momento algo me disse que alguma coisa tinha acontecido ao meu Fiel Amigo. Acendi todas as luzes exteriores do pátio da minha casa, fiz a ronda e deparei com ele já inerte sem vida, sem respiração,".Enfim sem nada que o fizesse voltar á vida. Provavelmente deve ter sofrido um AVC que lhe provocou morte súbita. No momento da aparição sofri também eu um choque tremendo não conseguindo reter as lágrimas que dos meus olhos saíam rolando na minha face. Fiz-lhe um enterro com dignidade no recanto do meu (JARDIM )!! ,onde será respeitada a sua memória enquanto eu andar no reino dos vivos,"se, é que existe vida para "ALÉM da MORTE"Eu deixo aqui uma menagem ao meu "Fiel Companheiro"estejas tu onde estiveres fica sabendo que o teu lugar dificilmente será preenchido aqui na terra, ou seja nesta casa onde tu moras-te durante os teus oito anos de idade. Fica sabendo meu "FIEL AMIGO"Que nada neste mundo fará com que "EU, A CARINA ,A CYNDIA,E ATUA QUERIDA DONA MINHA ESPOSA QUE TANTO GOSTAVA DE TI E TE ESTAVA SEMPRE DANDO OS MELHORES PETISCOS, NUNCA TE ESQUECERÃO.E SERÁS SEMPRE TU QUE ESTARÁS NO NOSSO PENSAMENTO. Hoje dia 3 de Julho consegui arranjar um pouco de coragem para escrever esta mensagem e dedicá-la ao meu FIEL COMPANHEIRO"DESCANÇA EM PAZ"COM UM ADEUS DO TEU PRESADO DONO QUE MUITO GOSTAVA DE TI.G.BAY.
VALENTIM OLIVEIRA
Lágrima Sentida. O meu Grande Amigo e Fiel Companheiro Bolinhas, foi-se embora de uma forma não esperada, levando com ele um pouco de toda a minha família. Era o fiel companheiro de todos nós. Estava sempre pronto para seguir os nossos passos. No seu ultimo dia de vida, andou todo o santo dia fazendo companhia a mim e á minha esposa, por quem ela nutria um carinho sem fim, (eu idem) .No dia um de Julho pelas 23 horas, momento em que eu pretendia dar por terminada a minha actividade do dia, fui dar um afago ao meu Fiel Amigo, e não estando ele junto de mim achei estranho,"chamei-o pelo nome BOLINHAS, não obtive resposta, e nesse mesmo momento algo me disse que alguma coisa tinha acontecido ao meu Fiel Amigo. Acendi todas as luzes exteriores do pátio da minha casa, fiz a ronda e deparei com ele já inerte sem vida, sem respiração,".Enfim sem nada que o fizesse voltar á vida. Provavelmente deve ter sofrido um AVC que lhe provocou morte súbita. No momento da aparição sofri também eu um choque tremendo não conseguindo reter as lágrimas que dos meus olhos saíam rolando na minha face. Fiz-lhe um enterro com dignidade no recanto do meu (JARDIM )!! ,onde será respeitada a sua memória enquanto eu andar no reino dos vivos,"se, é que existe vida para "ALÉM da MORTE"Eu deixo aqui uma menagem ao meu "Fiel Companheiro"estejas tu onde estiveres fica sabendo que o teu lugar dificilmente será preenchido aqui na terra, ou seja nesta casa onde tu moras-te durante os teus oito anos de idade. Fica sabendo meu "FIEL AMIGO"Que nada neste mundo fará com que "EU, A CARINA ,A CYNDIA,E ATUA QUERIDA DONA MINHA ESPOSA QUE TANTO GOSTAVA DE TI E TE ESTAVA SEMPRE DANDO OS MELHORES PETISCOS, NUNCA TE ESQUECERÃO.E SERÁS SEMPRE TU QUE ESTARÁS NO NOSSO PENSAMENTO. Hoje dia 3 de Julho consegui arranjar um pouco de coragem para escrever esta mensagem e dedicá-la ao meu FIEL COMPANHEIRO"DESCANÇA EM PAZ"COM UM ADEUS DO TEU PRESADO DONO QUE MUITO GOSTAVA DE TI.G.BAY.
VALENTIM OLIVEIRA
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Ortigosa 2009
Foi na Quinta da Ortigosa Monte Real que se realisou o IV encontro dos Beloguistas do Belog Luis Graça & Camaradas da GUINÉ.Foi um dia de rancho melhorado,fazendo esquecer as malditas rações de combate,a batata desisdratada,o feijão frade e outras coisas maleitosas que o caralhanguelhoso do governo filho da p.............. salasa,,,...ris............ta,,, nos dava por recompensa dos martirios que na Africa sofria-mos
fotografias
Convívio camaradas Guiné
quinta-feira, 26 de março de 2009
Covívio do Bat. Cav.490 Guiné 63/65
ALMOÇO/CONVÍVIO DO BAT.CAV.490., (E)
8º Destacamento de fuzileiros
CARO AMIGO,
Novo Ano, nova reunião de Camaradas, desta vez a 30 de Maio no prestigiado Restaurante na Quinta dos Compadres em VISEU Cidade de VIRIATO.
Como sempre continuamos a diligenciar para encontrar novos e velhos camaradas para o nosso convívio, assim como qualquer outro camarada de outras unidades do T.O. da Guiné, familiares e amigos dos nossos amigos bem-vindos.
Ementa
Aperitivos/Frios Sobremesas
Púcara à Antiga
Bacalhau à Chefe
Rojões à Viseense
Favas à Beirã
Feijoca à Chefe
Arroz de Vinha d’Alhos
Grelhados à Camponês
Presunto Caseiro c/ Frutas Laminadas
Bola de Carne
Secos Variados
Vitela assada à Chefe
Leitão à Bairrada
Panados à Parisiense
Bolinhos de Bacalhau
Rissóis à Lopes
Etc…
Bolo de Convívio
+
Espumante
+
Paviola de Marisco Semi-Frios
Pastéis Finos Diversos
Bolo-rei
Pão de Ló de Óvar
Tartes Diversas
Entremeios
Molotof
Pudim Caseiro
Leite-creme
Mousse de Chocolate
Arroz Doce
Fruta da Época
Surpresa do “Chefe Eurico”
Bebidas Carnes Pães
Martini Tinto e Branco
Porto Tinto e Branco
Vinho Tinto e Branco da Região do Dão
Águas Minerais diversas
Sumol Laranja+Seven-UP+ Coca-Cola
Cervejas c/ ou s/ Álcool
Cafés e Digestivos – Macieira
Etc…
Medalhões de Vitela e Porco
á Quinta dos Compadres; Carcaças típicas
Broa de Milho
Sêmea à Beirã
Pão à Saloia
Pães e Cacetes
Etc…
Sopas
Sopa à Antiga
Preçário e Inscrição
Adultos________________________________________30 euros
Crianças dos 3 aos 10 anos_________________________50%
A confirmação da vossa presença é obrigatória e deverá ser feita até ao dia 17 de Maio para:
Valentim Oliveira
Telefone: 232912219 Telemóvel: 914650566
E-mail: valentimoliveira@sapo.pt
Luís dos Santos Coimbra
Telefone: 232951889 Telemóvel: 969187415
Nome:_______________________________________________________
Morada:_____________________Telefone:_________________________
Nº de Adultos:_______________Nº de Crianças:_____________________
Os internautas podem fazer a visita ao site: www.quintadoscompadres.com
8º Destacamento de fuzileiros
CARO AMIGO,
Novo Ano, nova reunião de Camaradas, desta vez a 30 de Maio no prestigiado Restaurante na Quinta dos Compadres em VISEU Cidade de VIRIATO.
Como sempre continuamos a diligenciar para encontrar novos e velhos camaradas para o nosso convívio, assim como qualquer outro camarada de outras unidades do T.O. da Guiné, familiares e amigos dos nossos amigos bem-vindos.
Ementa
Aperitivos/Frios Sobremesas
Púcara à Antiga
Bacalhau à Chefe
Rojões à Viseense
Favas à Beirã
Feijoca à Chefe
Arroz de Vinha d’Alhos
Grelhados à Camponês
Presunto Caseiro c/ Frutas Laminadas
Bola de Carne
Secos Variados
Vitela assada à Chefe
Leitão à Bairrada
Panados à Parisiense
Bolinhos de Bacalhau
Rissóis à Lopes
Etc…
Bolo de Convívio
+
Espumante
+
Paviola de Marisco Semi-Frios
Pastéis Finos Diversos
Bolo-rei
Pão de Ló de Óvar
Tartes Diversas
Entremeios
Molotof
Pudim Caseiro
Leite-creme
Mousse de Chocolate
Arroz Doce
Fruta da Época
Surpresa do “Chefe Eurico”
Bebidas Carnes Pães
Martini Tinto e Branco
Porto Tinto e Branco
Vinho Tinto e Branco da Região do Dão
Águas Minerais diversas
Sumol Laranja+Seven-UP+ Coca-Cola
Cervejas c/ ou s/ Álcool
Cafés e Digestivos – Macieira
Etc…
Medalhões de Vitela e Porco
á Quinta dos Compadres; Carcaças típicas
Broa de Milho
Sêmea à Beirã
Pão à Saloia
Pães e Cacetes
Etc…
Sopas
Sopa à Antiga
Preçário e Inscrição
Adultos________________________________________30 euros
Crianças dos 3 aos 10 anos_________________________50%
A confirmação da vossa presença é obrigatória e deverá ser feita até ao dia 17 de Maio para:
Valentim Oliveira
Telefone: 232912219 Telemóvel: 914650566
E-mail: valentimoliveira@sapo.pt
Luís dos Santos Coimbra
Telefone: 232951889 Telemóvel: 969187415
Nome:_______________________________________________________
Morada:_____________________Telefone:_________________________
Nº de Adultos:_______________Nº de Crianças:_____________________
Os internautas podem fazer a visita ao site: www.quintadoscompadres.com
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Guerra Musica e Beijudas Boas
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
FACTOS GUINÉ 63/74
FACTOS SEM CORTINAS!!!!
GRANDE OPERAÇÃO TRIDENTE.
É evidente que há páginas de outros Bloguistas que descortinam os factos occoridos na referida operação, com passagens não ocorridas.
CLARO««««! É pura ficção. Também cito como acima se transcreve que por vezes leio certas histórias com algumas frases que vem do imaginário. No entanto dando voz a um comentário do nosso camarada Mário Dias, certifico que tudo o que ele disse e escreveu é pura verdade, assim como a saída das nossas tropas (NT) para o Como foi de Bissau e não de Catió, e a Operação durou 72 dias. No caso em que a Cavalaria jazia em veículos inoperantes é falso, porque na realidade apenas existia um jipe que nunca saiu da Base Lógistica, e por sinal eu era o condutor do referido veículo, que apenas servia para fazer o transbordo dos haveres que chegavam no barco e ficava ao largo do mar encalhado, e assim que a maré vazava lá ia eu com o referido jipe e outros colegas fazer o transbordo dos bens necessários para a manutenção das NT. Estive nesta Base fazendo este serviço durante algumas semanas, depois segui para o Acampamento de Caiar e o jipe ficou na Base entregue ao Comando. Portanto que ninguém ponha dúvidas sobre o que o Mário Dias disse e escreveu. Porque só quem viveu e passou por esta operação é que pode dar o testemunho dos factos.
Pronto muitas coisas podia dizer, mas penso que isto chega para repor a verdade. Um abraço para para todos os Tertulianos.
Valentim Oliveira
GRANDE OPERAÇÃO TRIDENTE.
É evidente que há páginas de outros Bloguistas que descortinam os factos occoridos na referida operação, com passagens não ocorridas.
CLARO««««! É pura ficção. Também cito como acima se transcreve que por vezes leio certas histórias com algumas frases que vem do imaginário. No entanto dando voz a um comentário do nosso camarada Mário Dias, certifico que tudo o que ele disse e escreveu é pura verdade, assim como a saída das nossas tropas (NT) para o Como foi de Bissau e não de Catió, e a Operação durou 72 dias. No caso em que a Cavalaria jazia em veículos inoperantes é falso, porque na realidade apenas existia um jipe que nunca saiu da Base Lógistica, e por sinal eu era o condutor do referido veículo, que apenas servia para fazer o transbordo dos haveres que chegavam no barco e ficava ao largo do mar encalhado, e assim que a maré vazava lá ia eu com o referido jipe e outros colegas fazer o transbordo dos bens necessários para a manutenção das NT. Estive nesta Base fazendo este serviço durante algumas semanas, depois segui para o Acampamento de Caiar e o jipe ficou na Base entregue ao Comando. Portanto que ninguém ponha dúvidas sobre o que o Mário Dias disse e escreveu. Porque só quem viveu e passou por esta operação é que pode dar o testemunho dos factos.
Pronto muitas coisas podia dizer, mas penso que isto chega para repor a verdade. Um abraço para para todos os Tertulianos.
Valentim Oliveira
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Operação Tridente Ilha do Como
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